Pela terceira vez, ex-panicat é presa por desacato à Polícia em Campinas

Foto: Pedro Torres/EPTV

A ex-panicat e modelo Ana Paula Leme se envolveu mais uma vez em uma confusão com funcionários de um estabelecimento comercial e desacatou policiais militares. O caso ocorreu na madrugada desta terça-feira (29), em um minimercado no bairro Taquaral, em Campinas.

De acordo com o boletim de ocorrência, os militares foram chamados pelos trabalhadores do local. Eles informaram que ela causou tumulto dentro da loja e estava afastando os outros clientes.

Ao chegarem no comércio, os agentes encontraram Ana Paula em estado de alteração emocional e demonstrando comportamento descontrolado.

Segundo a PM, eles tentaram dialogar com a mulher e pediram os documentos dela, mas Ana Paula se irritou com os policiais e resistiu em colaborar, quando desacatou e ofendeu os policiais.

Ainda conforme o boletim de ocorrência, equipes de apoio foram acionadas para ajudar a conter a mulher. Ela foi levada ao 1º Distrito Policial, onde foi registrado um boletim de ocorrência por desacato. Ana Paula Leme assinou um termo circunstanciado e foi liberada.

Outras prisões em menos de um ano

Em julho de 2024, ela foi presa por embriaguez ao volante, desacato e outros crimes depois de uma confusão em uma loja de conveniência, quando agrediu os PMs com chutes. Em janeiro deste ano, Ana Paula foi novamente presa por dirigir embriagada e pagou fiança para ser liberada. 

O que diz a defesa

Segundo a advogada Caroliny Chang Rodrigues, Ana Paula estava embriagada, “mas não cometeu nenhum crime”. A defensora afirmou que Ana Paula foi vítima de “estigma social” por conta de episódios anteriores de embriaguez ao volante, um deles com condenação. 

Ainda de acordo com a defesa, a presença da Polícia Militar foi solicitada por terceiros e os agentes teriam presumido, de forma equivocada, que Ana Paula estivesse dirigindo – o que a advogada nega, dizendo que ela estava a pé. 

Em nota, a advogada também contesta a abordagem policial e diz que, como Ana Paula estava em estado de embriaguez severa, não teria agido com a intenção necessária para configurar o crime de desacato. A defensora cita jurisprudência dos tribunais superiores para sustentar que não houve dolo na conduta da cliente. 

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