A região de Campinas tem oito casos confirmados de chikungunya em 2025. Os dados são do painel de monitoramento do governo do Estado.
Os casos foram registrados em Americana, Amparo, Hortolândia (2), Monte Mor, Sumaré e Campinas (2), que também investiga uma morte suspeita da doença.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e provoca febre alta, dores intensas nas articulações e pode deixar sequelas. O combate segue focado na prevenção, com a eliminação de criadouros do mosquito, como recipientes com água parada.
A vacina contra a chikungunya produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, recebeu aprovação definitiva da Anvisa para uso no Brasil em maiores de 18 anos.
O imunizante foi desenvolvido pelo instituto em parceria com a farmacêutica Valneva. É a primeira vacina contra a doença no país e já tem autorização também nos Estados Unidos e na União Europeia.
Nos testes clínicos, a resposta imune foi registrada em 98,9% dos voluntários, com proteção de pelo menos seis meses.
O Butantan trabalha agora em uma versão nacional, com produção parcial no Brasil e foco na inclusão pelo SUS. A expectativa é que a vacina seja aplicada primeiro em regiões com mais casos.
Enquanto a vacinação não começa, o alerta segue para as ações de prevenção: manter quintais limpos, eliminar água parada e tampar caixas d’água são atitudes simples que ajudam a evitar a proliferação do mosquito.