A Avenida John Boyd Dunlop foi considerada a via mais perigosa, em Campinas, em 2024. O trecho concentrou 10% das mortes em vias urbanas.
No total, 155 pessoas perderam a vida. No comparativo com 2023, 4 vidas foram salvas. Uma redução de 2,5% no período. 86% das vítimas do trânsito eram homens. As mulheres representam 14%.
A predominância masculina entre as vítimas é ainda maior no caso dos motociclistas: 90% eram homens. Jovens entre 18 e 29 anos respondem por 26% das mortes – foram 41 vítimas fatais nessa faixa etária.
Os motociclistas e garupas tiveram redução de 13% no total de óbitos: 83 em 2023 e 72 em 2024. Em contrapartida, eles seguem concentrando a maioria das mortes no trânsito – 46% do total e uma 1 a cada 5 dias.
Ocupantes de outros veículos somaram 30 óbitos e 9 ciclistas morreram no trânsito campineiro no ano passado.
Em vias urbanas, foram 71 mortes (46% do total), número 10% menor do que o registrado em 2023 (79). Já as 84 mortes em rodovias representaram 54% do total e indicaram alta de 5% em relação aos 80 óbitos computados em 2023.
A combinação entre bebida e direção tirou a vida de 50 pessoas em 2024. O excesso de velocidade matou 33 pessoas.
Já a combinação entre os dois fatores foi responsável por 18 vidas perdidas. A análise dos fatores de risco é feita pelo Comitê Intersetorial do Projeto Vida no Trânsito.
Dário Saadi, prefeito de Campinas, cita que apesar da queda no número de mortes, ainda é preciso conscientização no trânsito.
Os dados detalhados pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e pela Secretaria de Transportes (Setransp) fazem parte da campanha “Maio Amarelo”, mês voltado à segurança no trânsito. Vinícius Riverete, presidente da Emdec, complementa sobre ações educativas que acontecem também durante todo o ano.
Em Campinas, é considerada vítima fatal de sinistro de trânsito a pessoa que morre imediatamente em decorrência das lesões ou até 180 dias após o ocorrido.