A Prefeitura de Campinas divulgou um balanço dos pontos de descarte irregular de lixo identificados na cidade. De acordo com o levantamento, no total, os moradores fazem o descarte em 112 áreas não autorizadas pela prefeitura.
O Município também listou o tamanho desses pontos de descarte: 27 pontos são classificados como grandes, 54 são pontos médios e 31 são pequenos pontos de lixo e entulho jogados irregularmente.
Segundo a Prefeitura, entre os pontos mais comuns de descarte irregular de lixo estão o Jardim Campineiro, nas proximidades da Fundação Casa, no Jardim São Marcos, na altura da Rua Felinto de Almeida e no Parque Oziel, na Avenida Antônio Von Zuben. Mas esses são só alguns dos principais pontos de descarte irregular do lixo.
Houve ainda um aumento significativo da quantidade de materiais coletados nesses pontos viciados. Em 2023, foram 33 mil toneladas. No ano passado, esse número quase dobrou: 66 mil toneladas, o que equivale a um aumento de 98%. Somente neste ano, a Prefeitura já recolheu mais de 17 mil toneladas de lixo, entulho e outros tipos de materiais.
Entre os principais motivos que levam os moradores a fazerem o descarte em locais irregulares estão a falta de conscientização, a necessidade de aumentar o número de ecopontos e a falta de meios de transporte pra levar os materiais aos ecopontos.
Sobre os ecopontos, a prefeitura informou que deve criar mais 15 ecopontos para o descarte correto.
Em relação aos pontos de descarte, a prefeitura disse ainda que instala placas sobre a proibição, faz fiscalizações e aplica multas – principalmente para caminhões de empresas que despejam entulho nesses locais.
O Município apontou que as regiões que concentram a maioria dos pontos irregulares são as que têm um processo de desenvolvimento maior – como a região do Ouro Verde, que cresce muito acima das outras localidades.