A Região Metropolitana de Campinas deixou de arrecadar R$ 38 bilhões em impostos devido ao aumento no número de produtos falsificados, colocando a região na sétima posição no ranking nacional de pirataria.
O volume representa um crescimento de 27% em relação ao ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF).
A prática acontece principalmente em bebidas alcoólicas, roupas, calçados e cigarros, sendo considerada uma ameaça recorrente para as empresas, pelo uso indevido de elementos como desenhos, cores, rótulos semelhantes, letras, nomes e produtos que induzem o consumidor ao erro.
Marcelo Brandão, especialista em Marcas e Patentes, explica que a falsificação está presente há algum tempo no Brasil, mas foi se intensificando com o avanço da conectividade global.
Marcelo ainda chama atenção para a falsificação de bebidas alcoólicas, que pode ser percebida pela baixa qualidade do produto. Segundo o especialista, as marcas e patentes devidamente registradas estão amparadas pela legislação em casos de falsificação.
A falsificação de produtos no Brasil movimentou R$ 471 bilhões em 2024. Já o estado de São Paulo, maior polo industrial e financeiro do país, lidera a lista, com perdas de R$ 188,4 bilhões.
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