O Trem Intercidades, que vai ligar Campinas a São Paulo em uma locomotiva sobre trilhos com velocidade de até 140 km/h, terá a Estação Água Branca como o ponto final na capital. Inicialmente, o projeto previa que a viagem, de 64 minutos, chegaria a São Paulo pela Estação da Barra Funda.
Com a mudança, será implantado um novo “hub de mobilidade” na Estação Água Branca, que atualmente pertence à linha 7-Rubi, ramal privatizado da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Com previsão de início da primeira fase de obras em 2026, o local será ampliado e modernizado para abrigar pelo menos sete modais de transporte diferentes.
A ampliação da estação e a transferência do ponto final da Barra Funda para a Água Branca foi definida em reunião do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), em março, quando o projeto foi aprovado.
À CBN Campinas, o novo diretor-presidente da TIC Trens, Pedro Moro, explicou que a mudança deve facilitar a integração com o transporte público, permitindo o deslocamento para várias regiões da capital por ônibus ou pelo metrô.
A reforma, no valor de R$ 1,3 bilhão, será dividida em fases e o projeto prevê ampliação nas plataformas de embarque, criação de acessos em nível, mezanino, novas bilheterias, nova sala de supervisão operacional e modernização do edifício.
Além do Trem Intercidades, será implantado também o Trem Intermetropolitano, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos. O mesmo contrato de concessão prevê ainda a implantação da linha 7-Rubi, que liga a Barra Funda, em São Paulo, a Jundiaí. O investimento total será de R$ 14 bilhões.
O diretor-presidente da TIC Trens também garantiu, na última semana, que as obras do Trem Intercidades vão começar em maio de 2026 e que a operação terá início em maio de 2031.
