Começa na próxima semana o processo de desmontagem da tela de proteção e retirada dos andaimes que cercam o antigo Palácio da Justiça, no Centro de Campinas.
O prédio, que passa a se chamar Palácio da Cidade, está em reforma desde 2020 e teve a obra marcada por atrasos e revisões no projeto. A previsão inicial era de entrega em julho do mesmo ano.
A retirada da estrutura deve levar de 30 a 60 dias. Nos últimos três meses, foram concluídas a recuperação do telhado e da fachada, que apresentava trincas e risco de queda de materiais. A reforma foi necessária justamente para evitar acidentes com pedestres.
Na próxima semana, a prefeitura de Campinas, por meio da Fumec, também inicia uma nova etapa da obra: a reforma completa dos sistemas hidráulico e elétrico, após revisão do projeto original.
A expectativa é que o atendimento ao público comece no primeiro semestre de 2026.
O prédio vai concentrar mais de 60 serviços municipais e de parceiros, como Sanasa, Emdec, CPFL, Junta Militar, CPAT, Casa do Empreendedor, Procon, Vigilância Sanitária, Ceprocamp, Concilia Campinas, entre outros.
A estimativa é de que 30 mil pessoas sejam atendidas por mês no local, o que deve gerar uma economia de R$ 2 milhões por ano com o encerramento de contratos de aluguel.
O novo uso do prédio integra o programa Nosso Centro, que busca revitalizar a região central de Campinas com incentivos à reforma de imóveis, redução de impostos e reurbanização de vias como a Campos Salles e a José Paulino.
A reforma do Palácio da Cidade passou por etapas burocráticas, como aprovação do Condepacc e do Condephaat, por se tratar de um imóvel tombado.
Em 2023, a CBN Campinas mostrou que os andaimes já faziam parte da paisagem da Praça Guilherme de Almeida, e comerciantes da região reclamavam do abandono e da presença de moradores em situação de rua sob a estrutura.