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Junho é o mês de prevenção do câncer de pele do tipo melanoma, com a campanha Junho Preto. Ela destaca a importância da detecção precoce desse tipo de câncer e reforça a necessidade de atenção à doença.
O câncer não melanoma é o tipo mais comum de câncer de pele, geralmente associado à exposição solar crônica. No Brasil, representa cerca de 30% de todos os cânceres diagnosticados. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 220 mil novos casos de câncer de pele não melanoma por ano, no triênio 2023-2025.
O médico oncologista e diretor do Centro de Oncologia de Campinas, Fernando Medina, ressalta quais são os sinais para serem observados na pele.
O especialista aponta a população mais vulnerável ao câncer de pele: pessoas pele clara, idosos – já que a incidência aumenta com a idade por conta do dano cumulativo da exposição solar. O grupo de maior risco também inclui pessoas com problemas imunológicos, trabalhadores com ocupações ao ar livre e pessoas com lesões pré-existentes.
O médico explica ainda que o tratamento é feito de forma cirúrgica para boa parte dos casos.

No mês da campanha, o Centro de Oncologia Campinas realizou nesta segunda-feira (16) uma ação gratuita para detecção do câncer de pele. A população pôde realizar consultas médicas de prevenção, com exames clínicos e laboratoriais para detecção de lesões.
A consulta garantiu a triagem dos pacientes que receberam o diagnóstico para a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas para dar andamento no tratamento.
Uma das pacientes que procurou atendimento foi a aposentada Rosangela de Azevedo. Ela já teve câncer de pele, por isso todo ano faz uma nova avaliação para prevenir a reincidência da doença.
A campineira Romalina Carvalho também aproveitou para deixar os cuidados com a saúde da pele em dia.
No ano passado, a ação de prevenção do câncer de pele do Centro Oncológico de Campinas foi realizada com trabalhadores da construção civil, que ficam diretamente expostos ao sol. Nesta edição, foram mais de mil operários que realizaram os exames.
