Comissão Processante inicia oitivas em investigação contra vereador Vini Oliveira por filmagem em hospital 

Foto: Reprodução/TV Câmara Campinas

A Câmara Municipal de Campinas instaurou uma Comissão Processante para apurar se o vereador Vini Oliveira (Cidadania) cometeu infrações político-administrativas, após a divulgação de um vídeo gravado no Hospital Mário Gatti e publicado nas redes sociais. 

As oitivas são procedimentos fundamentais para a coleta de depoimentos e provas orais no âmbito processual. A Comissão é composta pela vereadora Mariana Conti (PSOL), presidente da CP; pelo vereador Nelson Hosrri (PSD), relator; e por Nick Schneider (PL), integrante. 

Nesta quinta-feira (12), a Comissão ouviu a médica Daiane Copercini, que solicitou a instauração da CP no dia 23 de abril. Daiane afirma que o vereador entrou no Hospital Mário Gatti no dia 1º de janeiro deste ano, realizou filmagens e expôs a conduta de servidores municipais e de pacientes que estavam no Pronto-Socorro. 

Durante o depoimento, a médica detalhou como foi a postura do vereador na unidade de saúde. Daiane também contou como lidou com a repercussão do vídeo nas redes sociais. Além da médica, a Comissão também ouviu testemunhas indicadas por ela: Adriana Leal dos Santos, Raphael Henrique Eloy Silva e Lucas Andrade Valin Melão.

A defesa de Vini Oliveira esteve presente no encontro e participou dos questionamentos às testemunhas. O vereador alega o pleno direito de exercer seu mandato parlamentar ao fiscalizar os serviços públicos, principalmente na área da saúde. Ele afirma ainda que não fez nenhuma ameaça à médica nem aos demais servidores, e que suas ações representam o anseio dos mais de 11 mil votos recebidos por ele nas eleições do ano passado. 

Os integrantes da CP terão 90 dias corridos para concluir os trabalhos, contados a partir do dia 5 de maio, data em que foi apresentada a notificação ao acusado. 

O relatório final da Comissão, com eventual pedido de cassação ou absolvição, será apreciado em última instância pelo Plenário. Caso seja proposta a cassação, será necessário o voto favorável de, pelo menos, dois terços dos 33 vereadores para que ela se concretize.

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