Acordar no meio da noite com o coração acelerado, sentir uma onda de calor e formigamento nas mãos, achar que vai morrer — mesmo sem razão aparente. Para muitas mulheres, essas experiências têm nome: síndrome do pânico. E, embora pareçam surgir do nada, elas são respostas legítimas a uma sobrecarga emocional que o corpo não consegue mais conter.
No Brasil, os transtornos de ansiedade, incluindo a síndrome do pânico, afetam aproximadamente 9,3% da população, o que corresponde a cerca de 18,6 milhões de pessoas. Entre 2019 e 2022, os casos de ansiedade e síndrome do pânico triplicaram no estado de São Paulo, passando de 29 mil para 90 mil atendimentos, com mulheres representando mais de 70% dos casos registrados.
Nós vamos falar sobre esse tema no CBN Saúde desta semana, com a terapeuta Juliana Bezerra Lima Verde, diretora científica do Departamento de Pesquisa do Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas