A dermatite atópica, doença genética e imunológica, que causa inflamação crônica e recorrente da pele, com o aparecimento de inflamação, vermelhidão, pele seca e cor intensa, teve aumento de atendimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre janeiro e março deste ano, foram 4.393 consultas, um aumento de 18% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a alta representa 30% se considerar o total de atendimentos no ano de 2024, quando foram 14.695 assistências. Na comparação entre 2023 e 2024, o número de atendimentos também aumentou 13,3%.
Atendimentos ambulatoriais por dermatite atópica –
- De janeiro a março de 2025 – 4.393 atendimentos
- De janeiro a março de 2024 – 3.717 atendimentos
- Durante o ano inteiro de 2024 – 14.695
- Durante o ano inteiro de 2023 – 12.961
Renan Cardoso, advogado, conta que os primeiros sinais da doença inflamatória apareceram quando ele tinha dois anos de idade.
Nancy Vanessa, médica dermatologista, conta os principais sintomas da dermatite atópica. A médica ainda explica os fatores que aumentam a frequência da doença inflamatória. A doença não tem cura, mas há vários tipos de tratamentos que ajudam no controle e diminuição dos sintomas.
O tratamento para a dermatite atópica foi ampliado pelo SUS, oferecendo duas pomadas para a pele – tacrolimo e furoato de mometasona – além de um medicamento oral para o tratamento da doença – o metotrexato.
De acordo com o Ministério da Saúde, o tacrolimo tópico e o furoato de mometasona, poderão ser usados para tratar pessoas que não podem usar corticoides ou que tenham resistência aos tratamentos até então disponíveis. Já o medicamento oral será indicado nos casos de dermatite atópica grave, principalmente entre pacientes que não podem usar a ciclosporina, medicamento já disponibilizado na rede pública.
Com informações da EPTV Campinas*