Funcionários do serviço de saúde Doutor Cândido Ferreira realizaram um protesto, na tarde desta quarta-feira, na região central de Campinas, e bloquearam um trecho da Avenida Anchieta, em frente ao Paço Municipal da Prefeitura.
A mobilização tem ocorrido desde a última segunda-feira, e tem gerado revolta e preocupação por parte dos trabalhadores, mas também de familiares dos serviços prestados, principalmente dos CAPS.
Segundo informações de representantes do serviço, o convênio com a administração deveria ter sido renovado em maio. A expectativa da entidade era que, com o novo contrato, houvesse um reajuste de 23% no valor do repasse da Prefeitura, passando de R$ 6.068.301,83 para $ 7.418.987,77, o que não aconteceu.
A Prefeitura obteve uma liminar na Justiça que garante a continuidade dos atendimentos por mais 180 dias, até que as negociações entre as partes sejam concluídas.
Na última segunda-feira, inclusive, representantes do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, responsável por gerenciar Centros de Atenção Psicossocial, os CAPS) alertaram que pode “quebrar financeiramente” em até um mês, caso não haja revisão nos valores repassados pela Prefeitura.
Atualmente, o Cândido Ferreira atende cerca de 5.500 pacientes em 40 pontos distribuídos pela cidade, incluindo unidades de CAPS e serviços residenciais terapêuticos.
