Protocolo Antirracista é adotado em todas as escolas e áreas administrativas de Campinas; entenda

Foto: Prefeitura de Campinas

A Secretaria de Educação de Campinas publicou nesta sexta-feira o Protocolo Antirracista que passa a valer para todas as escolas e áreas administrativas da rede municipal. O documento define as medidas que devem ser adotadas para prevenir e combater casos de racismo envolvendo alunos, familiares ou profissionais negros, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, ciganos e migrantes. 

Entre as exigências, todas as 223 escolas da rede deverão elaborar um Plano de Trabalho com ações antirracistas, que deverá ser incluído no Projeto Pedagógico da unidade. Também será obrigatória a criação de uma Comissão Antirracista em cada escola, com a indicação de um profissional de referência por turno, que vai atuar por dois anos. Esses profissionais receberão formação anual sobre o tema. 

O protocolo também orienta como devem ser feitos o acolhimento das vítimas, a escuta qualificada e o sigilo das informações, além dos encaminhamentos aos órgãos competentes. Em casos envolvendo menores, o Conselho Tutelar será acionado. 

O documento será usado como orientação, não como punição, e prevê ainda a capacitação de supervisores, coordenadores e chefias da Secretaria de Educação, com participação obrigatória. As formações também estarão disponíveis para as famílias, de forma optativa. 

O objetivo é promover um ambiente escolar mais seguro e inclusivo, com ações práticas de prevenção, escuta, diálogo e combate ao racismo em todas as formas. 

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