Psicóloga afirma ter perdido R$3,5 milhões em “golpe do amor”

Foto: Polícia Civil

Uma moradora de Indaiatuba alega ter pedido cerca de R$ 3,5 milhões após ser enganada por um estelionatário. O homem teria fingido manter um relacionamento com a vítima por três anos. Ela chegou a pedir empréstimos e comprar dois carros, que foram passados ao nome do estelionatário.

Rodrigo Magno Coelho, 52 anos, foi preso em flagrante na sexta-feira (6), em Hortolândia. Ele foi detido pela polícia enquanto recebia R$ 10 mil da vítima.

Segundo a mulher, Coelho disse ser “um advogado influente” logo que conheceu a vítima, uma psicóloga. Os dois começaram a trocar mensagens depois que ela foi entrevistada em um canal de vídeos na internet, apresentado pelo homem.
A defesa da vítima afirmou que os pedidos de dinheiro começaram pouco tempo depois que a relação entre os dois ficou mais próxima.

O relacionamento teve início em setembro de 2022. O prejuízo, segundo a vítima, é de aproximadamente R$ 3,5 milhões. A vítima fez empréstimos, no nome dela e de familiares, para transferir dinheiro ao estelionatário.

A psicóloga e o homem teriam se visto quatro vezes antes da prisão em flagrante.

Uma quando se conheceram, depois em outras duas gravações de entrevistas para a internet e, em outra ocasião, quando a mulher foi levada até um cartório para assinar um documento de autorização para a venda dos dois carros comprados no nome dela.

A psicóloga desconfiou do golpe porque o homem começou a ter comportamento agressivo e ameaçador nas mensagens.

O estelionatário já tinha passagens pela polícia e foi indiciado pelos crimes de estelionato e tráfico de influência.
Rodrigo teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

A defesa disse que o homem e a vítima nunca tiveram uma relação amorosa. As transferências bancárias, segundo o defensor, foram empréstimos feitos com contratos, e o valor não teria passado de R$ 300 mil.

A defesa alega também que os dois veículos usados por Rodrigo, mas que estavam no nome da vítima, são financiados e que o cliente pagava as parcelas. Além disso, os carros teriam procuração que ao final do pagamento, ficariam em posse do investigado.

  • Com informações g1 Campinas/EPTV Campinas
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