O vício em jogos e casas de apostas tem levado ao aumento de afastamentos no mercado de trabalho por doenças relacionadas à mania de jogos e apostas. As classificações das doenças, Cids, são padronizadas pelo Ministério da Saúde e indicam as condições de saúde da pessoa.
Segundo dados do INSS, o número de pessoas afastadas por incapacidade temporária com esse tipo de vídeo cresceu 247%. Em 2023, no Estado de São Paulo, foram 17 afastamentos e, em 2024, 59 casos.
Especialistas apontam que quanto mais jovem, maior a probabilidade da pessoa desenvolver a dependência por jogos. O vício pode atingir homens e mulheres, mas é mais comum em homens. O que faz a pessoa se tornar viciada em jogos e apostas é justamente a sensação de prazer, de recompensa.
Com a alta desses afastamentos do trabalho, o advogado Julio Ballerini explica como ficam os direitos trabalhistas dessas pessoas. Ele ressalta que as regras trabalhistas resguardam problemas de saúde mental.
Quem sofre com essa doença deve procurar por atendimento para se recuperar, como detalha o médico psiquiatra Luiz Finotti. Já existem tratamentos para esses casos, mas será preciso cuidar dessa fragilidade para o resto da vida.
Por isso, os especialistas ressaltam que as pessoas que observam essa mudança de comportamento – ou de quem está por perto – busquem orientação e atendimento médico.