O trabalho de monitoramento das câmeras corporais da Polícia Militar de São Paulo deve ganhar novos recursos para ajudar na segurança pública. A previsão é que, a partir de 2026, os equipamentos também façam reconhecimento facial e a leitura de placas de veículos.
Esses recursos já estavam previstos desde a implantação das câmeras. Atualmente, são mais de 8 mil equipamentos funcionando no estado. Elas são integradas ao Centro de Operações da Polícia Militar, o Copom, e permitem comunicação direta entre o agente que está nas ruas e a central. Tudo é feito em tempo real, como detalha o chefe de operações de imagens da PM, capitão Marcelo Luís Valino.
Os equipamentos podem ser acionados manualmente pelos policiais militares ou remotamente, pela central de operações. Quando os policiais estão juntos em uma ocorrência e uma câmera é acionada, todas as outras no raio de 10 metros também são ligadas. Outra maneira da câmera ser ligada é por bluetooth.

Até dezembro, a previsão é que 12 mil câmeras estejam em funcionamento. Todas elas aptas com os novos recursos, de reconhecimento facial e leitura de placas de veículos.
O contrato do Governo de São Paulo com a fabricante das câmeras prevê o uso dos equipamentos em grandes operações para restaurar a ordem e entrar em comunidades vulneráveis. Segundo a Polícia, as câmeras são distribuídas principalmente em regiões onde há maior risco de morte.