Números do Departamento Regional de Saúde de Campinas revelaram uma alta nos diagnósticos da síndrome entre janeiro e maio deste ano, comparado ao mesmo período de 2024. Os casos saltaram de 96 para 479, um aumento de quase 400%.
Andressa Querido da Cruz estranhou quando observou um pequeno ponto vermelho no corpo do filho. Inicialmente, pensou que fosse uma picada de mosquito, mas no dia seguinte, percebeu que não era nada disso.
O pediatra Luis Verri comenta que, de forma geral, a síndrome não traz grandes complicações e tem um tempo limitado de atuação no corpo. Nesse período, a mãe disse que restringiu o contado do filho com o outro irmão e demais familiares para evitar a transmissão. Teve que haver uma mudança na rotina.
O pediatra lembrou que um dos principais locais de transmissão do vírus é a escola por conta da proximidade entre as crianças.
A síndrome ‘mão-pé-boca’ é uma doença viral de transmissão rápida. A evolução da doença é causada por um vírus que atua no aparelho digestivo, e, como consequência, quem foi infectado apresenta feridas nas mãos, pé e boca. Ainda não há vacina para a doença, e o tratamento é feito com medicamentos para alívio das dores.