Nos últimos anos, o Brasil tem observado uma mudança no perfil das mães. Segundo dados do IBGE, o número de brasileiras que se tornaram mães aos 40 anos ou mais cresceu 65,7% entre 2010 e 2022, passando de cerca de 64 mil para mais de 106 mil mulheres.
Esse movimento acompanha uma tendência global‑nacional: o adiamento da maternidade impulsionado por fatores como a busca pela estabilidade profissional, maior escolaridade e novas tecnologias reprodutivas. Mas, a gravidez tardia — definida diversas vezes pela medicina como aquela que ocorre a partir dos 35 anos — carrega riscos obstétricos e exige acompanhamento especializado.
Este é o tema do CBN Saúde desta semana, que conversa com a ginecologista especialista em Reprodução Humana, Viviane Scantamburlo Niehues.