A Vigilância Epidemiológica de Piracicaba confirmou a primeira morte por febre maculosa no município em 2025. A vítima é um homem, entre 50 e 59 anos, que morreu em junho.
A investigação sobre o local provável da infecção será feita pelo Centro de Controle de Zoonoses.
Esse é o primeiro caso da doença registrado na cidade desde novembro de 2023, quando foi confirmada a última morte. Em todo o ano de 2023, Piracicaba teve cinco casos confirmados e duas mortes. Já em 2024, não houve registros.
A febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela infectado por uma bactéria e pode ser fatal se não tratada rapidamente. A maior incidência da doença ocorre entre os meses de junho e novembro, mas em Piracicaba os cuidados devem ser mantidos durante todo o ano por conta da presença de áreas de risco, como as margens do rio Piracicaba — onde há alta concentração de capivaras, um dos principais hospedeiros do carrapato.
A prefeitura mantém sinalização de alerta em pontos estratégicos, como o bairro Monte Alegre, Artemis, ribeirão Piracicamirim, lagoa do Santa Rita, Parque da Rua do Porto e margem do rio Corumbataí.
A febre maculosa pode começar com sintomas comuns, como febre, dor no corpo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Por isso, quem apresentar sintomas e tiver passado por áreas com vegetação ou próximas a rios e matas deve informar essa exposição ao procurar atendimento médico.
O tratamento deve ser iniciado nos primeiros dois ou três dias de sintomas, mesmo sem diagnóstico confirmado. A demora no uso de antibióticos adequados pode agravar o quadro e causar falência de órgãos, sequelas neurológicas e morte.
Como prevenir:
- Use roupas claras e de manga longa em áreas de vegetação;
- Evite caminhar em locais com grama ou mato alto;
- Verifique o corpo e os animais de estimação após exposição;
Caso encontre carrapatos, retire com cuidado usando pinça e lave bem a região da mordida.