A Polícia Civil deve concluir o inquérito sobre o procurador que matou a esposa e o filho e cometeu suicídio, em Limeira. O caso foi em junho. A conclusão deve acontecer sem o apontamento da motivação do crime.
O delegado que assumiu o caso, Edgar Albanez, informou que a justiça negou o pedido de quebra de sigilo do celular do autor do crime, Rafael Horta.
A expectativa da polícia era descobrir o motivo do caso, a partir do conteúdo localizado no celular do procurador. A razão apontada é que o juiz entendeu que é um caso criminal que vai ser arquivado, já que o autor morreu.
Um laudo pericial para concluir o inquérito ainda é aguardado, mas não deve mudar a conclusão, segundo a Polícia Civil. O caso foi registrado como feminicídio e homicídio, seguidos de suicídio.
As mortes aconteceram no dia 6 de junho. A suspeita Rafael Horta matou a tiros a esposa, Cristiane, e o filho, um bebê de 2 meses. A suspeita é que as mortes aconteceram no início da manhã.
Foi o pai de Rafael que encontrou os corpos, em um dos quartos da casa, em um condomínio. Ele foi até o imóvel após a família não responder aos contatos.
Uma arma, três carregadores e 12 munições foram apreendidos. Segundo a PM, Rafael tinha a licença da arma.
Rafael Horta trabalhava na Prefeitura de Limeira como procurador jurídico municipal.
Segundo o pai de Rafael, o filho estava passando por uma depressão e estava afastado por 30 dias de suas funções na prefeitura, autorizado por um médico psiquiatra.
- com informações do g1 Piracicaba