Polícia prende 7º suspeito de envolvimento em morte de casal em São Pedro

presos por envolvimento na morte de casal, em São Pedro
Foto: Wagner Romano/Conecta Pira

O sétimo suspeito de ter participação na morte de um casal de empresários foi preso pela Polícia Civil em São Carlos. O homem de 29 anos foi detido nesta quinta-feira (17), após ser ouvido pela polícia, durante a segunda fase da Operação Jogo Duplo, que investiga o assassinato de Rosana Ferrari, de 61 anos, e José Eduardo Ometto Pavan, de 69 anos.

Ele é o terceiro detido durante a segunda fase da operação. O crime ocorreu em abril e os corpos das vítimas foram encontrados dentro de um carro, em uma chácara de propriedade do casal, na serra de São Pedro. A investigação apontou que os advogados das vítimas foram os mandantes dos assassinatos, por dinheiro. A delegada responsável pelo caso, Juliana Ricci, deu detalhes.

Foto: Polícia Militar/Reprodução

Na operação, outros dois homens, de 60 e 39 anos, foram presos suspeitas de envolvimento nas mortes. As prisões ocorreram no município de São Carlos. Durante as buscas, os policiais apreenderam, com o homem de 29 anos, uma arma, que pode ser a usada no crime.

De acordo com a investigação, o homem de 60 anos detido era cunhado de um dos outros participantes do assassinato, preso em 17 de junho, na primeira fase da operação. Ele também teria sido contratado para a execução do crime e ocultação dos corpos.

A polícia chegou até os outros três envolvidos depois de analisar os celulares e computadores dos quatro presos na primeira etapa das investigações, um casal de advogados e outros dois homens. Todos os sete envolvidos permanecem presos.

Sob a alegação de “proteção patrimonial”, os investigados se apropriaram de cerca de R$ 12 milhões em imóveis das vítimas. Após os desvios, os advogados encomendaram a morte do casal. À época da prisão, a defesa dos advogados informou que não teve acesso ao inquérito e preferiu não se manifestar.

Grupo EP não conseguiu contato com a defesa dos três presos recentes. Em depoimento à Polícia, eles negaram que sabiam que a arma seria usada para o crime, mas admitem que a forneceram mediante pagamento de aluguel.

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