Pesquisar ainda é o melhor remédio para quem precisa comprar um medicamento para um tratamento de longo prazo. E em muitos casos, encontrar a opção mais vantajosa nem sempre é tarefa fácil.
A jornalista Cristiane Pinheiro, por exemplo, conta que tem utilizado mais os canais virtuais para pesquisar e comparar os preços.
A busca da Cristiane pelo menor preço dos medicamentos foi tema de uma pesquisa realizada pelo Procon São Paulo em junho.
A sondagem revelou que a diferença de preço dos medicamentos nas farmácias pode chegar aos 400%.
Em Campinas, o levantamento consultou sete drogarias, e mapeou a variação de preços de 59 medicamentos, sendo 26 de referência e 33 genéricos.
Os remédios pertenciam ao grupo dos mais utilizados, como antibióticos, anti-inflamatórios, antialérgicos e antidepressivos.
A cartela com 30 comprimidos de tadalafila genérico 5mg, por exemplo, foi encontrado com mínimo de R$ 13,91 e valor máximo de R$ 70,86, uma variação de mais de 400%.
Já entre os medicamentos de referência, a caixinha de nimesulida 100mg, flutuou entre o mínimo de R$ 52,07 e o máximo de R$ 67,79, uma diferença de 30%.
A coordenadora do Núcleo Regional do Procon São Paulo em Campinas, Manaíra Dourado, explica que a pesquisa considera o valor máximo com desconto oferecido pelas farmácias, sem considerar iniciativas como o programa “Farmácia Popular”.
Manaíra Dourado recomenda que o consumidor explore a possibilidade de descontos oferecidas por redes de drogarias e clubes de fidelidade.
A especialista do Procon São Paulo em Campinas também recomenda cautela para verificar as datas de validade, e se o medicamento adquirido tem registro junto ao Ministério da Saúde.
Qualquer remédio comercializado no Brasil também deve atender a um preço máximo, previsto em uma tabela disponibilizada no site da Anvisa, pelo www.anvisa.gov.br.