Dados do Ministério da Educação mostram que três das maiores cidades da Região Metropolitana de Campinas não atingiram a meta do Governo Federal para a alfabetização de crianças de até sete anos em 2024.
Segundo o Padrão Nacional de Alfabetização, Campinas por exemplo tinha o objetivo de superar a marca de alfabetização para 47% dos pequenos no ano passado, mas o índice encerrou o ano em 41,49%.
Um cenário semelhante ao de Sumaré, que terminou o ano passado com taxa de 48,21% das crianças de até sete anos alfabetizadas. A meta era de pouco mais de 55%.
Já em Hortolândia, as crianças alfabetizadas de até sete anos no ano passado compunham 55% do grupo, mas o objetivo não atingido era chegar aos 61%.
Para a especialista em educação infantil e pedagoga, Lucelaine Zampolim, a alfabetização nessa faixa etária é importante para criar a capacidade de analisar contextos.
Lucelaine também defende que o processo de aprendizagem do alfabeto seja particularizado para a realidade social e econômica de cada criança.
Em nota, a Prefeitura de Campinas afirmou investir na formação de professores e na capacitação dos profissionais por meio da tecnologia.
Segundo a Secretaria de Educação, as 45 escolas municipais de Ensino Fundamental estão integradas a uma rede de bibliotecas escolares, com o objetivo de estimular a leitura e criar uma cultura de olhar crítico sobre as questões do mundo.
Também por meio de nota, a Prefeitura de Sumaré destaca avanços com a contratação de professores, a formação continuada e a definição de metas educativas.
A administração municipal também diz apostar em um plano de carreira para a valorização dos servidores.
A Prefeitura de Hortolândia não se posicionou sobre a divulgação dos números do Padrão Nacional de Alfabetização.