A adoção de medidas para restringir o uso de água potável em Cordeirópolis resultou na economia de aproximadamente 15 milhões de litros em apenas 10 dias, volume suficiente para abastecer o município por cerca de um dia e meio. O decreto, em vigor desde o fim de julho, proíbe práticas como a lavagem de veículos e calçadas.
Segundo o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Marco Gomes da Silva, nesse período a represa do Mirante registrou queda de cerca de 50% na captação de água. Outro resultado importante foi a interrupção da retirada de água por caminhões na represa da Figueira — prática que ocorria havia quase dois anos —, o que evitou a remoção de cerca de 300 mil litros por dia. Esse volume agora retorna para alimentar a barragem da Santa Marina.
Com as ações, o município estima ter reservas garantidas até 1º de outubro. Ainda de acordo com o SAAE, a prefeitura deve protocolar nesta semana o pedido de licença de operação da barragem da Santa Marina 2, após atender às exigências dos órgãos ambientais.