Dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição de 2019 mostram que cerca de quatro entre cada dez bebês no Brasil eram acolhidos pelo aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida.
Um resultado muito distante da meta estipulada pela Assembleia Mundial da Saúde, que é chegar aos 70% até 2030.
Por isso mesmo, as campanhas de conscientização ainda são muito importantes, como é o caso do “Agosto Dourado”.
O nome faz referência ao colostro, o primeiro leite fornecido pelas mães e considerado um alimento “de ouro” para o primeiro desenvolvimento das crianças.
Uma mensagem imprescindível para os cerca de mil partos realizados mensalmente pelo SUS em Campinas no Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) da Unicamp, no Hospital PUC-Campinas e na Maternidade de Campinas.
Muitas vezes, a dificuldade do vínculo de amamentação entre uma mãe e um bebê não se deve exatamente a uma escolha, e pode envolver diversos fatores. É o que explica a consultora em Aleitamento Materno no Hospital PUC-Campinas, Gisleine Fonseca.
A enfermeira-executiva do Hospital PUC-Campinas, Alessandra Bustillo, afirma que as campanhas de conscientização ajudam a aproximar as mulheres da informação necessária para garantir um processo neonatal mais tranquilo.
Pela rede pública, o atendimento especializado em aleitamento materno começa nas Unidades Básicas de Saúde, que fazem a primeira triagem e avaliam a necessidade de cada mãe.
Em Campinas, o Caism/Unicamp e a Maternidade de Campinas mantém Bancos de Leite Humano, voltados ao acolhimento das mães que por algum motivo não podem amamentar seus filhos.
No Caism, outras informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 99609-5879. Já na Maternidade, os detalhes são fornecidos pelo (19) 3306-6000.