Incêndio no Mercadão de Piracicaba começou em fritadeira elétrica, aponta perícia

Incêndio Mercadão de Piraricaba
Foto: Defesa Civil

O incêndio que destruiu parte do Mercado Municipal de Piracicaba, o Mercadão, teria começado em uma fritadeira elétrica. A informação foi divulgada no laudo da perícia científica, concluído nesta sexta-feira (22). O documento apontou ainda que não há indícios de crime ou falhas na instalação elétrica.

O incêndio aconteceu durante a madrugada do dia 23 de julho, há um mês, e destruiu 19 boxes do ponto turístico da cidade. Parte do teto cedeu por conta das chamas.

Ainda de acordo com o laudo, o fogo teria começado em uma pastelaria que fica na entrada esquerda do portão de acesso lateral. No local, havia uma fritadeira elétrica de salgados.

As chamas se alastraram em apenas seis minutos no interior do espaço histórico. Registros de uma câmera de segurança que estão no laudo mostram que a fumaça no local começou a aparecer por volta de 1h22 da madrugada e, às 1h28, o fogo já havia se alastrado em um dos boxes.

O relatório, realizado pelo Instituto de Criminalística, também concluiu que o sistema de combate a incêndios do Mercadão não era suficiente para controlar as chamas e, por isso, contribuiu para que o estrago fosse maior.

Os peritos classificaram que, para aquele tipo de edificação, seria mais prudente um sistema de combate a incêndios com o uso de encanamentos embutidos nas paredes e enterrados no chão, ao invés de expostos e suspensos.

Apesar disso, o estabelecimento está com a documentação em ordem e tem aprovação do Corpo de Bombeiros.

Ao Grupo EP, a Associação dos Comerciantes do Mercadão informou que não teve acesso ao laudo e, por isso, não se manifestará.

Já a Prefeitura de Piracicaba informou que a estrutura provisória está em fase de viabilização. A previsão é que ela esteja em funcionamento em até três semanas. Ainda de acordo com o órgão municipal, as necessidades dos comerciantes também foram levantadas.

Em relação à reconstrução, a Prefeitura afirmou que solicitou ao Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural a aprovação para a liberação das obras, que ocorrerão após a conclusão da limpeza do local, feita pela Associação de Comerciantes do Mercado Municipal.

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