A Prefeitura de Indaiatuba iniciou a instalação de mais 200 armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti em todas as regiões da cidade. O objetivo é reforçar o monitoramento da dengue, Zika e Chikungunya.
Com essa nova etapa, o município passa a contar com 286 armadilhas, já que o trabalho começou em 1998 com 86 unidades. As armadilhas simulam criadouros com água parada e atrativos naturais, atraindo as fêmeas do mosquito para depositar os ovos. Um larvicida impede que eles se desenvolvam. Os ovos são coletados semanalmente ou a cada 15 dias e enviados para análise em laboratório.
Os dados coletados ajudam a identificar as áreas com maior infestação e direcionar ações como mutirões. Desde 2018, mais de 418 mil ovos já foram retirados dessas armadilhas. Os técnicos também avaliam se os mosquitos estão nascendo já infectados com vírus, o que indica transmissão vertical.
As armadilhas são seguras, não contêm substâncias tóxicas e não aumentam o número de mosquitos no local. Mesmo com o clima mais frio, ainda estão sendo encontrados mosquitos e larvas, o que mostra que o Aedes aegypti está se adaptando.
A Secretaria de Saúde reforça que cada morador pode ajudar dedicando apenas 10 minutos por semana para verificar o quintal e eliminar possíveis criadouros. Essa simples ação ajuda a evitar a proliferação do mosquito e o risco de doenças.
Segundo o painel de monitoramento de casos de dengue do governo do Estado, Indaiatuba tem 11.647 casos confirmados este ano e 23 pessoas morreram por causa da dengue. Não há outras mortes em investigação.