Uma cerimônia celebrou o lançamento do Programa Antirracista pela Cor do Esporte, nesta segunda-feira (25), na PUC Campinas. Diversas instituições se reuniram para assinar um conjunto de ações antirracistas no âmbito esportivo e da educação.
Além da Prefeitura de Campinas, participaram da convenção o Ministério Público, Deinter, Federação Paulista de Futebol (FPF), OAB Campinas, Associação Atlética Ponte Preta, Guarani Futebol Clube, Vôlei Renata e a Câmara Municipal.
Entre as ações propostas, está a criação de núcleo de estudos para debater e criar novos projetos de antirracismo. As discussões vão incluir, além da comunidade acadêmica, membros da sociedade. A comendadora do Centro de Estudos Africanos e Afro-brasileiros da PUC, Edna Lourenço, falou sobre o avanço.
Ela citou que a ideia de trazer esse debate para os espaços de ensino é para que, justamente, as pessoas sejam educadas contra o racismo.
O encontro também definiu a expansão de ações de combate ao racismo nas instituições de ensino do município, por meio de ações de letramento racial, palestras e cartilhas educativas. A Federal Paulista de Futebol, por exemplo, se comprometeu a instalar faixas de conscientização nas partidas e a distribuir cartilhas sobre o tema nos jogos.
O Ministério Público de São Paulo, que já conduziu a assinatura do pacto de cidades antirracistas por Campinas e outras cidades da Região Metropolitana, também se comprometeu em participar da causa no esporte. Será criado um canal especifico para essas denúncias.
Já entre os clubes esportivos de Campinas, ficou determinado que pelo menos 30% das crianças integrantes das escolinhas devem ser pretas.
