A informação foi confirmada na sexta-feira (12) pelo promotor da Infância e da Juventude, Rodrigo Augusto de Oliveira, do Ministério Público de São Paulo.
Oliveira foi o autor de um inquérito civil público que apurou o prejuízo para mais de 800 alunos da EMEF Padre Leão Vallerié, no Parque Valença em Campinas, que precisam viajar mais de 50 quilômetros por dia para as aulas, realizadas na Escola Fitel, na região dos Amarais.
O itinerário tem feito com que estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental percam cerca de duas aulas por dia em razão do trânsito.
Além dos pais e dos responsáveis, a reunião de mediação do Ministério Público na sexta-feira, contou com a presença de representantes da Secretaria de Educação, do Conselho Tutelar e de vereadores.
No encontro, o Ministério Público definiu que os pais poderão fazer duas visitas à escola privada onde as aulas têm sido feitas. Uma está prevista para a próxima quinta-feira (18).
Os pais que não puderem comparecer à primeira visita vão ter a oportunidade de realizá-la em um sábado, ainda a ser definido.
O grupo também debateu questões como o atraso dos ônibus alugados, o cansaço dos estudantes e a infraestrutura do Terminal Campo Grande, que temporariamente funciona para embarcar e desembarcar os alunos.
As mães das crianças criticam a proposta de reposição de aulas aos sábados e ressaltam que a solução não atenua o cansaço para os estudantes.
Durante a reunião, o promotor Rodrigo Augusto de Oliveira afirmou que representantes da Prefeitura negaram que a infraestrutura da Escola Fitel seja inferior à da Escola Padre Leão Vallerié.