A Prefeitura de Amparo decretou estado de emergência hídrica e proibiu o uso inadequado de água potável até 31 de dezembro. A medida buscou evitar o colapso no sistema público de abastecimento, diante da queda na captação de água bruta e da ausência de chuvas nos últimos dois meses.
Entre as proibições estão: lavar calçadas, ruas, fachadas e veículos com mangueira; manter torneiras e tubulações com vazamentos; e regar jardins com fluxo contínuo de água, exceto por gotejamento. O descumprimento pode gerar multa e até suspensão do fornecimento de água.
Segundo o superintendente do SAAE, a vazão do Rio Camanducaia caiu para 20% da capacidade normal, o que justificou a adoção das medidas. Em paralelo, foram anunciados investimentos recordes em saneamento.
Está em fase final a documentação para o envio de R$ 40 milhões em recursos a fundo perdido, destinados à construção da Estação de Tratamento de Água V (ETA V), na região do São Dimas. Também estão previstas a implantação de novos reservatórios e a troca da rede antiga de distribuição, o que deve reduzir perdas.
Além disso, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, mais R$ 142 milhões estão sendo aplicados na substituição da rede de esgoto. As obras devem garantir que 100% do esgoto urbano seja coletado e tratado.
Amparo é a sétima cidade da região a decretar medidas do tipo. Jaguariúna, Santo Antônio de Posse, Cordeirópolis, Limeira, Iracemápolis e São Pedro aplicam multas ao desperdício.
