Alunos de uma autoescola, em Campinas, reclamam que pagaram e não tiveram os serviços prestados. A unidade CFC Brasil fica na Avenida João Jorge, na Vila Industrial.
De acordo com o Detran, a autoescola teve a licença cassada em maio, mas não informou o motivo. E que não há pedido de outro credenciamento vinculado ao endereço.
Quem tinha contrato com a empresa não foi ressarcido, ficou no prejuízo e está pagando aulas em outros locais.
Léo Costa Bezerra é motorista e pagou R$1.500 à vista para mudar a categoria na carteira de habilitação. Na semana seguinte, fez o exame toxicológico para realizar as aulas práticas, mas não conseguiu.
Segundo os alunos, a unidade está com as portas fechadas desde junho deste ano.
O operador de loja, Lucas Ferreira, conseguiu realizar 3 das 20 aulas práticas necessárias. Ele pagou quase R$2 mil. E cada vez que entrava em contato com a escola, era uma desculpa diferente.
A autoescola CFC Brasil informou que está recorrendo do bloqueio administrativo, que atua há 35 anos no mercado e nenhum aluno será prejudicado. Ressaltou também que 90% dos alunos já pediram ao Detran a transferência para seguir o processo em outras escolas e está em contato com os clientes.
Já o Detran ressaltou que os valores pagos a autoescolas podem ser contestados no Procon – e que o órgão recolhe apenas taxas relativas a exames teóricos e práticos cobrados no momento do agendamento das provas.
Denúncias de irregularidades podem ser feitas pelo site fala.sp.gov.br.
- com informações da EPTV Campinas