Cachorros morrem em carro de pet shop em Americana

Foto: Arquivo pessoal

Três cachorros morreram enquanto estavam sob cuidados de um pet shop, na última quinta-feira (11), em Americana.
Os animais teriam ficado uma hora e meia no carro de transporte. De acordo com o boletim de ocorrência, a causa provável da morte foi hipertermia – aumento excessivo da temperatura corporal.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o filho da tutora dos animais disse na delegacia que a proprietária do pet shop alegou ter precisado realizar outra entrega em endereço distante e, por esse motivo, deixou os animais no carro.

Cristal (8 anos) e Luna (10 anos) eram da raça shih tzu e Fofão (11 anos) era lhasa apso. Eles pertenciam a uma senhora de 71 anos, que mora com o filho e uma parente. O caso foi registrado como ato de abuso a animais no 1º DP de Americana.

O g1 Campinas conversou com o advogado que representa os tutores, que afirmou que “a família está em choque”. Ele ainda disse que os tutores foram informados da morte após pedirem informações pelo WhatsApp.

Segundo documentos aos quais o g1 teve acesso, às 9h20 do dia 11 de setembro, a proprietária do pet shop, acompanhada da filha, buscou os três cães na casa da família. Eles passariam por banho e tosa e deveriam estar de volta às 12h.

Até as 16h20, os animais ainda não haviam retornado. O filho da tutora, então, questionou a dona do estabelecimento pelo WhatsApp, perguntando se havia acontecido alguma coisa e se estava tudo bem. A resposta foi: “Não está tudo bem (…) Eu [tô em] estado de choque. Eles morreram. Não sei explicar o porquê”, escreveu a proprietária.

Às 17h, a mulher levou o corpo dos animais até a casa da família. O filho da tutora pediu que eles fossem encaminhados para a clínica de confiança.

Uma médica veterinária recebeu os animais já em óbito em caixas de transporte e verificou que eles não tinham indícios de maus tratos ou violência. Com o relato da dona do banho e tosa de que teria deixado os animais por volta de 1h30 dentro do carro, a veterinária, então, constatou que a provável causa da morte era hipertermia, descrito por ela como calor intenso.

O advogado que representa a família dos tutores informou que vai aguardar a investigação da polícia, que apura se houve abuso de animais.

O advogado de defesa que representa o pet shop ainda não se manifestou.

  • com informações do g1 Campinas

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