Ela é mais comum entre crianças pequenas, e geralmente aparece no outono e na primavera.
Conhecida pelas manchas vermelhas e pela febre alta, a roséola assusta muitos pais, que podem confundi-la com outras doenças mais graves.
O nome científico da doença é mais complicado: “exantema súbito”, mas ela é mais simples do que se imagina.
O médico pediatra Tadeu Fernandes explica que a roséola é uma virose transmitida pelo mesmo vírus da herpes, com rápida evolução e sem maiores complicações.
Os casos de roséola estão no radar das autoridades de Saúde. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), São Paulo registrou 2222 casos no ano passado, um aumento de 28,6% na comparação com 2023, quando haviam sido 1727 diagnósticos. Só de janeiro a junho deste ano, já foram 1383 diagnósticos.
Na região de Campinas, o Departamento Regional de Saúde (DRS) diagnosticou 248 casos no ano passado, avanço de 55% na comparação com 2023, quando haviam sido 160 casos. De janeiro a junho, foram 116 diagnósticos na DRS.
O pediatra Tadeu Fernandes tranquiliza e diz que o fenômeno é esperado em razão da restrição prolongada que as crianças viveram no período da pandemia: é a chamada “dívida imunológica”.
Esse período de mudança de clima também é um fator que influencia a transmissão da roséola e de outras viroses.
Período em que muitas mães fazem o que podem para proteger os pequenos. No caso específico da roséola, não há vacina para a doença, e os pediatras recomendam o isolamento social durante o período de sintomas, para evitar a contaminação nas creches e nos parquinhos.
Mas aos pais de primeira viagem, vale sempre reforçar: manter o esquema vacinal dos pequenos em dia ajuda e muito a evitar um susto com as viroses.