Comitês PCJ aprovam mais de R$ 81 milhões para obras de saneamento em 16 cidades

Foto: Divulgação

Os Comitês das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) aprovaram mais de R$ 81 milhões em investimentos para 23 empreendimentos em 16 municípios da região. É o maior valor já liberado de uma só vez pelos colegiados em 32 anos de atuação.

Entre os municípios contemplados estão Campinas, Jaguariúna, Vinhedo, Valinhos, Capivari e Piracicaba, que receberão recursos para projetos de saneamento básico, drenagem, combate a perdas de água e tratamento de esgoto.

Em entrevista ao CBN Campinas, Patrícia Barufaldi, diretora técnica da Agência das Bacias PCJ, explica que as cidades foram escolhidas com base em um plano que vai até 2035.

SONORA

Em Campinas, a Sanasa vai investir R$ 17,7 milhões na substituição de redes e ligações de água no bairro Vila Industrial.

Piracicaba receberá R$ 17,7 milhões para troca de redes de distribuição e ramais no bairro Vila Independência, com foco na redução de perdas.

Jaguariúna foi contemplada com três projetos: elaboração de plano de saneamento rural, projeto executivo para transporte de esgoto e projeto de estação de tratamento na sub-bacia do Rio Jaguari. O total investido será de cerca de R$ 1,35 milhão.

Vinhedo terá dois empreendimentos: revisão do plano de drenagem e implantação de redes coletoras de esgoto no bairro Morada da Lua, somando mais de R$ 3,1 milhões.

Valinhos contará com R$ 5,8 milhões para a segunda fase da estação de tratamento de lodo da ETA II, além de R$ 800 mil para o plano diretor de drenagem.

Capivari receberá cerca de R$ 1,25 milhão para revisar o plano de saneamento básico e elaborar o plano municipal de drenagem.

A expectativa é de que as obras comecem a ser feitas no segundo semestre no ano que vem, já que existe todo o processo de licitação. No mesmo prazo, os estudos que foram autorizados pela Agência PCJ também devem estar finalizados.

A diretora técnica explica que ações como estações de tratamento de lodo são fundamentais no processo, já que a poluição que isso gera é muito grande. O combate às perdas é uma discussão frequente, uma vez que algumas cidades, como Piracicaba, tem 54% de perda da água tratada por problemas na distribuição, muito acima da média preconizada.

SONORA

Os recursos vêm do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) e da cobrança pelo uso da água nas bacias. A maior parte dos projetos será financiada de forma não reembolsável, mas as prefeituras tem uma parcela de contrapartidas que precisam cumprir, totalizando R$ 13 milhões.

Reveja a entrevista ao CBN Campinas na íntegra

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