A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde de Campinas na tarde desta segunda-feira. A pasta informou ainda que o caso havia sido confirmado na última sexta-feira, e a morte da criança de apenas três anos, ocorreu no último sábado.
A pasta da saúde disse ainda que após a confirmação da doença, foi realizada uma ação de bloqueio no Centro de Educação Infantil Idalina Caldeira Souza Pereira, no Parque Floresta, onde a criança estudava.
Ao todo, 25 contatos próximos, entre professores, funcionários e alunos que frequentam o CEI, além de sete familiares da criança tiveram um medicamento preventivo (antibiótico) direcionado.
A menina foi atendida primeiro na UPA Campo Grande e depois, transferida para o Hospital PUC-Campinas, onde chegou a ser internada, mas não resistiu. A bactéria responsável pela infecção ainda está em investigação. A Secretaria de Saúde informou que a criança tinha o esquema vacinal completo contra a meningite bacteriana do tipo C.
Neste ano, Campinas registrou 34 casos de meningite bacteriana com 9 óbitos. Em 2024 todo, foram contabilizados 80 casos e 21 mortes.
A meningite provoca inflamação no cérebro e na medula espinhal. Ela pode ser causada tanto por vírus como bactérias, que atacam as membranas que envolvem e protegem o sistema nervoso. É transmitida por meio de tosse, espirros e contato próximo entre as pessoas.
Os principais sintomas são cansaço, febre alta, forte dor de cabeça, rigidez na nuca, náuseas, vômitos, abatimento geral, dor abdominal, manchas na pele, entre outros. Em crianças menores de 1 ano é preciso observar “inchaço” e choro persistente.
Diante de alguma suspeita de meningite, é preciso procurar atendimento médico imediatamente.