Empreendimentos populares ajudam a aquecer a construção civil em Campinas

O setor de construção civil comemora um bom momento em Campinas e tem uma de suas explicações no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”

De janeiro a julho deste ano, mais de 15 mil vagas de emprego foram abertas neste setor na cidade. No mesmo período do ano passado, haviam sido 13 mil. 

Os dados são do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregados), do Ministério do Trabalho

Mesmo quando contabilizadas as demissões, o saldo ainda é positivo, em 1463 postos. Nos primeiros sete meses do ano passado, o balanço havia sido negativo, com quase 4.800 postos a menos. 

Recentemente, o setor ganhou novo fôlego na metrópole com a liberação de dois novos empreendimentos no Loteamento Jardim do Lago Continuação, na região Sul. 

Ao todo, serão 320 novas unidades habitacionais, para as famílias que moram nas áreas urbanas de Campinas e se enquadram na Faixa Urbano 1 do “Minha Casa, Minha Vida”. O segmento atende as famílias com renda bruta de até R$ 2640. 

O superintendente de Rede da Caixa Econômica Federal em Campinas, José Luiz Pavanelli, avalia que a expansão contínua do programa ajudam no bom momento da construção civil. 

O diretor de Intermediação Imobiliária e marketing da Regional do Secovi-SP em Campinas, Daniel Aranovich, projeta que o ritmo do setor deve se manter aquecido, pelo menos até o final do ano, com a perspectiva de melhora nas condições para o financiamento de imóveis. 

Entretanto, o otimismo não se mantém nos olhares para 2026 e a influência do período eleitoral, como avalia o diretor do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Marcio Benvenutti. 

Dentre os fatores que também explicam o bom momento da construção civil em Campinas também está a maior busca por imóveis no interior. 

De acordo com uma pesquisa realizada por uma empresa de consultoria, 52% dos entrevistados nessa região declararam ter a intenção de comprar um imóvel, enquanto a média a nível nacional é de 46%. 

Confirmando as falas dos especialistas, 31% dos pesquisados afirmaram que planejam fechar negócio em até um ano, contra 26% no restante do país. 

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