Os mais de 300 trabalhadores da fábrica de salgados que pegou fogo em Indaiatuba receberam nesta segunda-feira (22) um comunicado de férias coletivas. A empresa, localizada no Distrito Industrial da cidade, ficou parcialmente destruída após o incêndio de grandes proporções. Ninguém ficou ferido.
Ainda conforme o comunicado da Croissant e Companhia, serão 15 dias de férias coletivas. A ação faz parte do planejamento para que empresa volte a operar o quanto antes. A nota informativa diz ainda que o incidente trouxe grandes desafios, mas reafirma que ninguém ficará desamparado e que todos os colaboradores receberão o suporte necessário no período. Afirmou que o trabalho de reconstrução já começou.
O incêndio começou no fim da tarde de sábado (20). O Corpo de Bombeiros precisou atuar por cerca de oito horas para controlar o fogo. Ao todo, 25 agentes e oito viaturas, de dez cidades da região, foram acionados.

No momento do incêndio, não havia produção em andamento. Apenas funcionários da manutenção e da segurança estavam no local; todos conseguiram sair sem ferimentos. O foco principal dos Bombeiros foi evitar que o fogo alcançasse uma área onde estavam reservatórios de óleo vegetal e os dutos de gás.
A parte de produção foi totalmente destruída, mas a loja, que fica em um prédio anexo, foi isolada e preservada. A câmara fria, onde estavam armazenadas mais de duas toneladas de produtos, também foi protegida.
Por conta do incêndio, a concessionária Via Colinas fechou a marginal próxima à fábrica para garantir segurança durante o trabalho dos bombeiros. A CPFL também desligou a energia da empresa por precaução e acompanhou a operação.

A Defesa Civil de Indaiatuba foi acionada e iniciou o trabalho de rescaldo no domingo (21). No mesmo dia, houve o transbordo dos tanques de óleo e gás natural. O prédio segue interditado até nova avaliação da Defesa Civil.
A Polícia Civil realizou perícia no local e informou que não há indícios de que o incêndio tenha sido criminoso, entretanto, as investigações continuam para identificar as causas do fogo. O Grupo EP questionou a Prefeitura de Indaiatuba e o Corpo de Bombeiros sobre os alvarás de funcionamento da fábrica, mas ainda não recebeu retorno.