Família desmente que homem agredido no dérbi era infiltrado na torcida bugrina

Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

A família de Luan Cerqueira, de 29 anos, o homem agredido no dérbi realizado no sábado (6) no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, desmentiu a versão de que Luan tenha sido um infiltrado na torcida bugrina

Pelas redes sociais, a mãe dele, Ângela Silva, afirmou que o filho é natural de Santa Bárbara D’Oeste e acompanhava um casal de amigos. 

Quando retornava do banheiro para a arquibancada, na Cabeceira Sul, Luan que vestia uma camisa do Guarani, passou a ser agredido por integrantes de duas torcidas organizadas do Guarani. 

Para tentar fugir da confusão, ele saltou em um fosso, que separa a arquibancada do campo. Na queda, Luan sofreu uma fratura no punho e um coágulo na cabeça. 

Em entrevista realizada depois do dérbi, o Capitão Bruno Bonato da Polícia Militar, afirmou que a corporação tentou apartar a briga, mas também foi alvo da violência da torcida. 

Policiais ficam feridos

Quatro policiais ficaram feridos. A policial empurrada sofreu lesões no rosto, no braço, na cintura e nos joelhos.

Outro agente sofreu uma concussão ao bater a cabeça e desmaiar. Um terceiro policial teve o capacete danificado por um golpe. O quarto policial envolvido também sofreu um golpe na cabeça. Todos os agentes já tiveram alta. 

Luan segue sob observação neurológica

Luan Cerqueira foi socorrido ao Hospital Mário Gatti, consciente e estável. Em um vídeo gravado pela mãe, pouco antes de passar por uma cirurgia na manhã desta segunda-feira (8), Luan disse não se lembrar dos detalhes da confusão. 

Ainda de acordo com a Polícia, um torcedor organizado que agrediu os policiais lesionou a perna, está detido e internado, também no Mário Gatti. 

Jogo interrompido

A confusão interrompeu o jogo duas vezes, por um total de 7 minutos no primeiro tempo. Mais de 17 mil bugrinos acompanhavam o jogo, em torcida única, como acontece desde 2018. Em campo, a Ponte Preta derrotou o Guarani com placar de 1×0. 

O que diz o Guarani

Em nota, o Guarani Futebol Clube lamentou o ocorrido e disse repudiar qualquer ato de violência. O clube garantiu colaborar com as autoridades para identificar os responsáveis.

O caso foi registrado na 1ª Delegacia Seccional e segue sob investigação da Polícia Civil. 

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