O programa para auxiliar as famílias em situação de vulnerabilidade social a ter acesso ao gás de cozinha foi reformulado pelo Governo Federal. A mudança foi oficializada nesta quinta-feira (4) e o benefício passa a ser chamado “Gás do Povo”. No estado de São Paulo, 1,87 milhão de famílias devem integrar o programa.
De acordo com o governo, o projeto foi reformulado para evitar fraudes no auxílio. Para receber o gás as famílias precisam estar inscritas no CadÚnico e ter renda per capita de até meio salário-mínimo, o equivalente a R$ 759.
Além desses critérios, o público-alvo da ação são as famílias em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 218, mesmo critério adotado pelo Bolsa Família.
Em Campinas, mais de 15.800 moradores contam com o recurso atualmente, que é disponibilizado em dinheiro junto ao Bolsa Família. O preço médio do botijão de 13kg na metrópole era de R$ 88,90 em 2021 ,e neste ano, é de R$ 103,90. Em relação ao ano passado, por exemplo, o aumento é de 7%, quando era comprado por R$ 96,70 em Campinas.
O professor de economia da Puc Campinas, Eli Borochovicius, falou sobre a alta.
A maior mudança entre o Gás do Povo e o antigo Auxílio Gás é a forma de retirada do benefício. Atualmente, o auxílio de R$ 108 é depositado em dinheiro a cada dois meses. A reformulação prevê a distribuição de vouchers para retirada do botijão nas distribuidoras.
Os vouchers serão retirados em uma lotérica, ou pelo aplicativo da Caixa, a partir de um código eletrônico ou impresso que a família contemplada terá. A emissão do voucher só ocorre mediante a apresentação do cartão da Caixa ou do cartão do Bolsa Família.
Com o voucher, é preciso ir até um dos pontos de revenda credenciados do município e trocar diretamente pelo botijão de gás.
