Incêndio na Serra do Monte Branco, em Piracicaba, é controlado após 11 dias

Foto: Prefeitura de Piracicaba

A força-tarefa que atua na serra do Monte Branco, na zona rural de Piracicaba, conseguiu controlar o incêndio iniciado em 5 de setembro, mas ainda enfrenta um foco ativo. Segundo a Defesa Civil, cerca de 85% da vegetação da área, que tem aproximadamente 150 hectares, foi consumida pelo fogo. 

A operação envolve equipes da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e da Patrulha Rural da Guarda Civil, em parceria com o Corpo de Bombeiros, a Fundação Florestal e a equipe da Operação SP Sem Fogo, do Governo do Estado. 

O ponto mais crítico, próximo à Estação Ecológica do Ibicatu, foi contido. Os focos chegaram a apenas 450 metros da reserva, que é dedicada à proteção ambiental e pesquisas científicas, mas não chegaram a atingir a área. 

Devido à topografia acidentada, o combate ao fogo contou com apoio aéreo do helicóptero Águia, da Polícia Militar, que lançou água diretamente sobre os focos. Equipes terrestres do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil formaram aceiros e realizaram ataques indiretos para conter o avanço das chamas. 

A área já havia sido atingida por outro incêndio em 23 de agosto, controlado na ocasião, mas que voltou a se intensificar em 9 de setembro por causa dos ventos fortes. 

Durante o período de estiagem, que vai de junho a outubro, as ações de combate, fiscalização e conscientização são intensificadas. A orientação é evitar fogueiras, não jogar cigarros em áreas de vegetação, manter terrenos limpos e descartar lixo corretamente. 

Queimadas podem ser denunciadas pelos telefones 199 (Defesa Civil), 193 (Corpo de Bombeiros), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Municipal). 

Provocar incêndios em áreas verdes é crime ambiental, com pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. A punição pode ser ampliada em casos de dolo ou destruição de grandes áreas. A partir de 2024, os valores das multas foram atualizados: até R$ 10 mil por hectare em vegetação nativa e R$ 3 mil por hectare em áreas agropastoris sem autorização. 

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