Campinas teve 156 mortes no trânsito em 2024, resultado de 148 acidentes fatais. O número representa um aumento de 8,8% em relação à média dos últimos cinco anos. A maioria das vítimas morreu em rodovias (53,8%), enquanto 46,2% dos casos ocorreram em vias urbanas.
Nos últimos dez anos, a cidade registrou 1.449 mortes no trânsito. Em comparação com 2023, houve crescimento de 5% nas mortes em rodovias e de 29,4% nas mortes de pedestres nesses locais.
Entretanto, nas vias urbanas, houve queda de 1,9% nas mortes em geral, com redução de 14,5% entre motociclistas e garupas, e de 14,8% entre pedestres. O levantamento da Emdec apontou que os principais pontos onde os acidentes aconteceram no perímetro urbano foram as Avenidas John Boyd Dunlop, Ruy Rodrigues, Comendador Aladino Selmi e Amoreiras.
A maioria das vítimas fatais era homem (85,9%) e tinha entre 18 e 39 anos (51,9%). Entre os jovens de 18 a 29 anos, 63,4% eram motociclistas ou garupas. Já entre os idosos, com 60 anos ou mais, 64% eram pedestres.
Motociclistas e garupas representaram 45,5% das vítimas, seguidos por pedestres (28,8%), ocupantes de veículos (19,9%) e ciclistas (5,8%).
O levantamento apontou que 38,1% dos acidentes fatais envolveram a combinação de álcool e direção. Outros 26,1% tiveram como causa o excesso de velocidade ou velocidade inadequada, e 13,4% reuniram os dois fatores: álcool e velocidade.