As pastilhas e adesivos tão populares no enfrentamento ao vício em cigarro podem ser acessados de forma mais fácil em Campinas.
Um novo protocolo anunciado pela Secretaria de Saúde agora permite que os profissionais de enfermagem ampliem o grupo de habilitados a prescrever os medicamentos usados nesse tipo de tratamento.
Hoje, além dos médicos, os dentistas e os farmacêuticos também já contavam com essa permissão.
A coordenadora do programa de combate ao Tabagismo, Vivian Matias de Oliveira Nunes, explica que a decisão é técnica e acompanha uma atualização também preconizada por órgãos como o Coren (Conselho Regional de Enfermagem).
Apesar de frequentemente utilizados, os medicamentos não são obrigatórios no tratamento para o vício em cigarro.
Antes, o paciente passa pela chamada “Terapia Cognitivo-Comportamental”, que avalia o grau e a necessidade de apoio para combater o hábito.
As sessões são realizadas em grupo. Uma estratégia considerada um trunfo na troca de experiências entre os pacientes.
Vivian Nunes encoraja as pessoas com vício em cigarro a procurarem pelo acolhimento da Prefeitura. As primeiras sessões são realizadas de forma virtual.
Atualmente, 51 Centros de Saúde de Campinas dispõem dos grupos de acolhimento e combate ao tabagismo.
A relação completa está disponível no site da Prefeitura, em www.campinas.sp.gov.br.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), 2,6% dos adultos brasileiros fumavam em 2024. Todos os dias, as consequências do tabagismo provocam 477 mortes no Brasil.
