Três guardas municipais de Itapira são presos por suspeita de extorsão e de corrupção

Foto: Divulgação/Ministério Público

Deflagrada na manhã desta segunda-feira (15) pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, e pelo BAEP (Batalhão de Ações Especiais) da Polícia Militar, a “Operação Olho de Águia” investiga denúncias de envolvimento de três guardas municipais de Itapira em casos de extorsão e de corrupção.

Eles cumprem três mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Itapira, Holambra e Mogi Guaçu. 

Os denunciantes apontam que os guardas teriam exigido dinheiro de traficantes para que eles não fossem presos em flagrante. O promotor de Justiça, Rodrigo Lopes, detalhou o andamento das investigações. 

Em um dos casos, uma pessoa foi presa por não ter pagado a quantia exigida por estes investigados. Rodrigo Lopes explica que a apuração vai se aprofundar nos conteúdos dos telefones celulares apreendidos na operação desta manhã. 

No total, a operação mobilizou 40 PMs cinco promotores de Justiça e 12 servidores do Ministério Público. 

Os investigados podem responder pelos crimes de extorsão, corrupção passiva, falso testemunho e falsa comunicação de crimes.

O que diz a prefeitura de Itapira:

A Prefeitura de Itapira e a Guarda Civil Municipal vêm a público se manifestar sobre a prisão de três integrantes da corporação, ocorrida nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025. Todo o processo de investigação, conduzido há meses pelo Ministério Público, contou com a total colaboração do comando da GCM, que forneceu todas as informações solicitadas e, inclusive, já havia instaurado procedimento administrativo interno para apurar as denúncias antes mesmo da atuação do MP.

É fundamental destacar que a Prefeitura e a Guarda Civil Municipal não compactuam com práticas criminosas ou abusivas. Ao contrário, foram e continuarão sendo as principais interessadas em esclarecer os fatos e afastar da corporação aqueles que desonram a função pública. Os atos praticados pelos três acusados não representam os valores, a conduta e o compromisso da Guarda Civil Municipal de Itapira, instituição reconhecida regionalmente por sua atuação no combate à criminalidade e na proteção da população.

A corporação permanece sendo motivo de orgulho para os itapirenses e seguirá firme em sua missão de servir e proteger a comunidade.

*Reportagem em atualização

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