A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (13) a dona de uma adega suspeita de comercializar bebidas alcoólicas falsificadas. O local, que funcionava na região do Campo Belo, também funcionava como um bar.
Ao todo, os agentes apreenderam 20 garrafas, algumas delas abertas, porque o local também comercializava doses. Eram bebidas destiladas falsificadas, principalmente uísque.
A dona do local foi presa e, segundo a corporação, ela seria cliente de uma casa fechada na quinta-feira passada, também no Campo Belo.
Por lá, os policiais apreenderam garrafas cheias e vazias de bebidas populares e de marcas mais nobres. A Associação Brasileira de Bebidas confirmou que todos os exemplares eram falsificados.
A Polícia Civil não sabe dizer se houve adição de metanol a estas bebidas. A mulher presa ontem declarou que não sabia que a bebida era falsificada. Quem traz mais detalhes é o delegado Sandro Jonasson. “A falsificação é visível de pronto. Você quando pega a garrafa já identifica que o rótulo está colado torto, que o lacre está desalinhado, que os selos de identificação não são condizentes com os selos que deveriam estar nessa garrafa. É uma falsificação muito grosseira. O cidadão que compra uma bebida por 20% do valor real de mercado não pode alegar culpa, porque ele sabe que está comprando algo que minimamente não é condizente com os padrões mínimos”, alerta.
Ainda de acordo com a Polícia, pelo menos 27 estabelecimentos de Campinas, Valinhos, Vinhedo e outras cidades estariam comprando bebida falsa dessa adega.