Em SBO, Tarcísio diz que megaoperação contra crime organizado “foi necessária”

Foto: Kevin Kamada/CBN Campinas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) minimizou a proposta de criação de um consórcio para combater o crime organizado no Brasil. 

A declaração foi dada em visita do mandatário a Santa Bárbara D’Oeste nesta sexta-feira (31) para a entrega de unidades habitacionais da CDHU

A proposta foi apresentada por sete governadores na quinta-feira (30), após a repercussão negativa da megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro

Tarcísio declarou que o mesmo modelo já foi adotado por outro grupo, o COSUD (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), e que já produz resultados de cooperação de assuntos de Seguranças Públicas nestas regiões.

Questionado sobre sua avaliação ao resultado da operação, o governador paulista disse acreditar que o rigor da atuação era “necessário”. 

“Lá você tem uma característica que foge ao confronto polícia-bandido. A gente está falando de domínio de território, de facções que se organizaram e que impõem o terror ao Estado e à população, então em termos de combate a isso, você tem outro tipo de densidade, outro tipo de estratégia. Nesse ponto, a operação era necessária, a gente entende dessa forma. Eles aplicaram um revés importante ao crime organizado e a gente entende que precisamos dar todo o apoio ao Rio de Janeiro. Se a gente não se unir, a gente perde essa guerra”, declarou.

Tarcísio de Freitas alegou que as operações de sufocamento financeiro às organizações criminosas “não têm se mostrado suficientes”

“A gente está fazendo uma operação atrás da outra. Agora: não dá para falar que só isso vai resolver. Ali você tem uma questão de domínio territorial. Como você vai fazer? Vou atuar só na inteligência? Vou atuar na asfixia financeira? E vou esquecer daquele território que está dominado? Estas operações se complementam. Aquela operação de domínio de território, para expulsar criminosos, que impõem terror àquelas pessoas era necessária”, defendeu.

O governador de São Paulo foi questionado pela CBN se entendia que houve excesso na atuação da Polícia do Rio na megaoperação que deixou 121 mortos, mas a coletiva foi encerrada. 

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