Neste domingo, 12 de outubro, a Maternidade de Campinas completa 112 anos de atuação, marcando mais de um século de compromisso com a saúde materno-infantil em Campinas e região.
O médico obstetra e diretor do hospital, Dr. Altair Massaro, relembra que a Maternidade foi fundada em 1913 como uma casa de misericórdia, voltada ao acolhimento de gestantes em situação de vulnerabilidade. O primeiro prédio ficava na Avenida Andrade Neves, onde o hospital funcionou até 1965, quando foi transferido para o prédio atual, na Avenida Orosimbo Maia.
O Hospital Maternidade de Campinas se tornou referência regional. Atualmente, conta com mais de 1.000 funcionários e 600 médicos. É ainda responsável por mais da metade dos nascimentos na Região Metropolitana de Campinas, com uma média de 800 partos por mês – 40% deles de pacientes que vêm de outras cidades.
Mesmo diante dos desafios financeiros que uma instituição filantrópica enfrenta, a Maternidade de Campinas continua escrevendo uma trajetória que atravessa gerações e se mistura à história de milhares de famílias campineiras. Entre elas, está a da biomédica Maria Paula Sardinha, que mantém uma ligação especial e afetiva com o hospital. (ouça acima)
A maior maternidade do interior de São Paulo também faz parte da história de Carlos Bucheroni, que nasceu e renasceu no mesmo hospital. Foi lá que ele viu sua filha vir ao mundo e, anos depois, também encontrou a força para vencer um câncer, recebendo tratamento e esperança nos mesmos corredores em que nasceu.
Há um ano, a Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI), mantenedora do Hospital PUC-Campinas e da PUC-Campinas, assumiu a gestão do hospital, que acumulava dívidas, especialmente após a pandemia. Desde então, segundo o diretor da Maternidade, novos investimentos foram realizados.
O Hospital Maternidade é ainda referência regional em UTI Neonatal, e oferece serviços especializados para pacientes dos SUS em parceria com a Prefeitura de Campinas.