Nova Odessa confirma dois casos de leishmaniose canina

Foto: Prefeitura de Nova Odessa

A Prefeitura de Nova Odessa confirmou dois casos de Leishmaniose Canina nesta semana. Os animais infectados foram identificados em áreas diferentes da cidade, e equipes do Setor de Zoonoses municipal e estadual iniciaram ações preventivas nos bairros próximos. Os tutores de cães dessas regiões receberam convocações para levar os animais ao Serviço de Bem-Estar Animal, onde foram coletadas amostras para exames laboratoriais.

Um dos cães infectados foi adotado em outro município e pode ter contraído o parasita ainda no nascimento, por transmissão transplacentária — quando a doença passa da mãe para o filhote. Apesar disso, a Leishmaniose Visceral só é transmitida pela picada do mosquito-palha contaminado, não havendo risco de contágio direto entre cães ou entre cães e pessoas.

Desde 2017, o mosquito-palha não era encontrado em Nova Odessa. Por isso, a Vigilância em Saúde, em parceria com o Estado, instalou armadilhas para monitorar a presença do inseto nas áreas afetadas.

Sinais de alerta e cuidados

Os principais sintomas da Leishmaniose Canina incluem feridas que não cicatrizam, perda de peso, queda de pelos — especialmente ao redor dos olhos e focinho —, crescimento exagerado das unhas, fraqueza e apatia. Ao notar qualquer um desses sinais, é essencial procurar um médico veterinário. O diagnóstico só pode ser confirmado por exame laboratorial.

A prevenção é a melhor forma de proteger os animais e as pessoas. Entre as medidas recomendadas estão:

  • Uso de coleiras repelentes com deltametrina 4%
  • Manter o quintal limpo, sem folhas, frutas caídas ou matéria orgânica
  • Remover fezes dos animais com frequência
  • Evitar que os cães fiquem do lado de fora no fim da tarde e à noite, quando o mosquito está mais ativo

A Vigilância em Saúde reforçou que os cães são vítimas da doença e não devem ser abandonados. O cuidado e a prevenção são fundamentais.

Tratamento exige acompanhamento contínuo

O tratamento inclui medicamentos específicos, como alopurinol e miltefosina, além de cuidados com alimentação, higiene e ambiente. Mesmo com o tratamento, o parasita não é eliminado completamente, o que exige acompanhamento veterinário regular e uso contínuo de medidas preventivas.

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