A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a Operação Quimera, com o objetivo de combater a produção e distribuição de cédulas falsas em diversas regiões do país. A investigação começou em maio de 2025, após a prisão de um homem em Campinas que retirava uma encomenda dos Correios com 20 notas falsas de R$ 50.
A partir dessa prisão, os agentes identificaram o remetente da encomenda. Segundo a PF, entre fevereiro e maio, o suspeito teria feito pelo menos 80 envios pelos Correios, cada um supostamente contendo dinheiro falso para compradores em diferentes estados.
As vendas eram feitas pela internet, principalmente em redes sociais. Os lotes de cédulas falsas, que somavam R$ 1.000 em valor nominal, eram vendidos por valores entre R$ 150 e R$ 250. As notas eram usadas em pequenos comércios ou em compras de produtos caros, como celulares e videogames, geralmente em negociações entre pessoas físicas.
Nesta sexta-feira, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, contra o suspeito apontado como responsável pela falsificação e distribuição das cédulas.
A Polícia Federal alertou que fabricar, guardar ou usar dinheiro falso é crime e pode levar à prisão, com pena de até 12 anos. O nome da operação faz referência à Quimera, criatura da mitologia formada por partes de diferentes animais, simbolizando a ilusão criada pelo esquema criminoso.
 
								 
											 
				 
															 
								 
															 
															 
															 
								 
								 
								 
								



