Policial militar é afastado após ser flagrado fazendo gestos obscenos em ônibus

Foto: Reprodução

Um policial militar de 52 anos foi afastado das funções operacionais depois de ser flagrado por uma passageira fazendo gestos obscenos dentro de um ônibus que saiu de São Paulo com destino a Caldas Novas, em Goiás.  

O caso aconteceu no sábado (11), por volta das 15h, e foi registrado na base da Polícia Rodoviária em Limeira.

Segundo o relato da passageira, de 51 anos, o homem estava fardado e sentado próximo a ela quando começou a fazer os gestos. A mulher gravou o momento e contou ao motorista, que, com autorização dela, parou o veículo na base policial mais próxima. 

Após a abordagem, o policial foi identificado e levado junto com os demais envolvidos ao plantão policial de Limeira. A ocorrência foi registrada como ato obsceno, crime previsto no Código Penal. 

Durante o depoimento, o policial negou a intenção e disse que havia passado por uma cirurgia recentemente, alegando que os movimentos foram causados por desconforto físico. 

A Polícia Militar informou, em nota, que repudia qualquer conduta contrária aos valores éticos, morais e disciplinares da corporação. Um procedimento administrativo foi aberto para apurar o caso, que também está sendo investigado pela Polícia Civil.  

O policial foi liberado após assinar um termo de compromisso e vai responder ao processo em liberdade no Juizado Especial Criminal de Limeira. 

A defesa do policial afirmou que ele não cometeu o ato obsceno. Segundo o advogado, o homem é paciente oncológico em remissão há mais de dez anos e já passou por três cirurgias para retirada de tumores, uma delas envolvendo a remoção de parte de tecidos da região íntima. Por conta disso, sofre com dores crônicas e costuma pressionar o local para aliviar o desconforto.

Ainda de acordo com o advogado, o policial faz uso de medicamentos para tratar síndrome do pânico e depressão, o que pode ter causado letargia e falta de percepção sobre o ambiente ao redor. A equipe jurídica também destacou que não teve acesso às imagens originais e que, segundo o relato do policial, não houve exposição do órgão genital. Caso isso tivesse ocorrido, o crime seria enquadrado de forma diferente.

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