População considera Campinas agradável, mas reconhece desigualdade social

região sul de Campinas concentra maior número de pessoas em vulnerabilidade
Foto: Denny Cesare/ Código19

A pesquisa “Vozes Campineiras”, da Fundação FEAC, apontou que Campinas é um lugar agradável e acolhedor, mas que também há desigualdade social. Essa percepção dos moradores foi divulgada durante o encontro “Territórios em Movimento por cidades prósperas para todos”, nesta quarta-feira (8), promovido pela Fundação.

Foto: Aline Albuquerque/CBN Campinas

De acordo com o levantamento inédito realizado pela Quaest, 90% da população considera Campinas uma boa cidade para se viver e 75% sente orgulho de morar na metrópole. No entanto, 65% dos moradores entrevistados na pesquisa reconhecem que há desigualdade social. O diretor de pesquisa da Quaest, Guilherme Russo, detalhou os dados.

A pesquisa foi feita entre 11 e 16 de setembro, com moradores de todas as regiões da cidade. As perguntas consideraram áreas como saúde, segurança, cultura, mobilidade, habitação e pertencimento comunitário. A proposta é que eles respondessem como vivem e enxergam a cidade.

Já o Índice de Acesso a Serviços, que considera educação, saneamento, saúde e transporte público, por exemplo, alcançou 5,9.

A pesquisa “Vozes Campineiras” identificou também que a saúde pública é o serviço de acesso mais difícil na cidade, seguido por lazer, cultura e transporte. Para 43% dos entrevistados, a maior dificuldade é ser atendido em hospitais e postos de saúde. Somente 27% responderam que o acesso é fácil.

Outros detalhes levantados sobre saúde indicam que a principal demanda da população é que haja mais médicos, que os hospitais e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) sejam melhores, e que as pessoas tenham acesso facilitado a tratamentos e remédios.

Ainda segundo a pesquisa, o maior problema associado à pobreza e à desigualdade em Campinas é a falta de oportunidade de emprego, como respondeu 48%, seguida pela desigualdade entre os bairros (25%).

Entre as consequências deste cenário, o aumento da população em situação de rua foi o mais perceptível. Para 60% da população, a solução da desigualdade deve vir de mais oportunidades de emprego e da oferta de programas de assistência social.

A Feac apontou que o principal objetivo da pesquisa é conectar o poder público, empresas, terceiro setor e sociedade civil para construir as melhorias necessárias indicadas no levantamento.

Compartilhe!

Pesquisar

Mais recentes

Mortes de quatro animais são investigadas em Santo Antônio de Posse

Itens apreendidos na Coffee Break podem revelar novas evidências das fraudes

Começa nesta 6ª feira o Natal de Holambra; evento acontece no espaço da Expoflora

PODCASTS

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.